sábado, março 27, 2010

Soripmav!!!!!!!

Ultimamente tenho andado a pensar numa nova e inovadora série carregada de efeitos especiais e melodramas pessoais adequada e perfeita para as tardes da TVI.

Os personagens principais são chamados soripmav e a sua principal ocupação remete-se para andar de hospital em hospital a morder os ombros dos doentes com anemia. Mas, ao contrário dos tenebrosos e em voga vampiros, facultam o sangue em falta às suas "vítimas" (o seu grande poder é ser dadores universais).

Contrariando toda a rabichice de crepúsculos e outras paneleirices que tais, estes soripmav não se apaixonam por adolescentes ainda sem pintelhos na crica. São disformes, morbidamente obesos e repugnantes ao olhar. Com a luz do sol, em vez de parecerem uma mala cravejada de diamantes da Dior ou Dolce e Gabana saída do armário de um Vitor de Sousa ou duma Bel Dominique (criançada: google it), libertam diarreia por todos os poros e urinam descontroladamente.

Ao invés de conduzirem poderosos carros desportivos, fazem-se transportar numa Citroen 2 cavalos de 1982, com capota retráctil, para poderem sair a voar quando necessário.

Podem comer e beber à vontade (daí o desleixe na figura), sendo o seu prato predilecto sopa de beldroegas...beldoregas...baldroegas...caralho, aquela erva verde que se apanha no campo e se vende por ciganos ou emigrantes de leste nas bermas da estrada (oregãos também são a especialidade destas gentes...orégus?). Bebem vinho, mas só à refeição principal.

Vestem fatos de treino de poliéster. Para poderem mexer à vontade e estarem sempre prontos para ir a um centro comercial.

As suas músicas de eleição são êxitos da revista (estes soripmav são tugas de gema).

Aguardo contactos para guiões e direitos de autor...


quinta-feira, março 25, 2010

Zombies...

De há um tempo para cá algo tem vindo a incomodar-me mais que as habituais e incomodantes borbulhas que insistem em popular na região perineal, como se de um campo minado se tratasse.
Falo de pessoas que, sendo o assunto discutido férias, acabam por afirmar que "tempo demais de férias não é para mim, que depois fartava-me de estar sem nada para fazer" e aqui, após a vocalização do último verbo, incorre em mim uma urgência em espetar talheres de prata nos globos oculares destas ovelhinhas. Haverá pessoas mais formatadas para, exclusivamente, trabalhar? Que triste vida possuem estes animais para não conceberem a sua vida sem trabalho?
Mais, quando esta conversa surge em contexto de "se ganhasse o euromilhões". Nestes momentos apetece-me acorrentar as famílias destas acéfalas criaturas, regar-lhes as partes baixas com petróleo e colocar um idoso com Parkinson a "brincar" com uma caixa de fósforos, não fosse o tópico "euromilhões" idiota o suficiente...
Toleraria, amiúde, se argumentassem em caso de doença e consequente baixa. Por exemplo, uma Intervenção cirúrgica que implique a não realização de esforços físicos equivale a uma baixa de, vá lá, um mês. Sendo que na primeira semana as dores são mais intensas e ainda está "fresco"(dependendo da IC, claro), os restantes dias de baixa seriam considerados "férias". MAS, mesmo neste caso, apenas aceitaria o "fartava-me de não ter nada para fazer" se o ano fosse 1940 e, tal como agora, vivêssemos numa aldeia onde não se passa nada. A taxa de suicídios nessa altura era elevadíssima, porque, de facto, AS PESSOAS NÃO TINHAM NADA PARA FAZER! Ou trabalhavam no campo, ou no campo trabalhavam. A solução mais plausível em muitos casos era passar uma corda pela trave mestra da quinta e tentar planar, servindo-se do pescoço como auxiliar.
Não haviam computadores, não haviam torrents, não havia cinema, não haviam filmes por estrear que já se podiam "comprar" online, não havia Porno-grafia, e muitos etc´s.
Actualmente, não encontro sentido em alguém se fartar de não ter nada para fazer, acordem! Saiam da cápsula de apatia tão característica do povo Português nos últimos anos, ajam! O País está assim por demasiada incompetência acumulada. Explorem outras áreas, façam outras coisas, procurem, experimentem, Façam!
Pensar nestas coisas faz com que muita gente me evite nos dias que correm.