este é grandito...

Ora bem, antes de iniciar o relato do culminar das minhas últimas férias de verão enquanto estudante, deixo um aviso: TEXTO LONGO! Há muita coisa para contar e mesmo assim vou resumir…tudo pronto? Aqui vai…

Começando pela estadia no Brasil…depois de passar essa invejazinha só por ter dito o que disse posso continuar…já passou?
Como não podia deixar de ser, sempre que informava alguém da minha deslocação ao Brasil a reacção era igual no que diz respeito ao sexo envolvido.
Sexo Masculino – Sorriso acabronado e palmadinha no ombro, seguida da frase “depois conta-me”, como se fosse para o Brasil exclusivamente para ter relações sexuais com Brasileiras, sexo louco, desenfreado, sem compromissos…claro que não! O Brasil é muito mais que isso…é….agora não tou a ver bem, mas sei que é!
Sexo Feminino – Vais ao Brasil??? Então olha, traz-me um biquini daqueles baratinhos, e umas havaianas, e uma pulseria, e um colar, e um cd de forro, e…
Chegados ao nosso Paraíso de Férias, vulgo Pipa Resort, no centro de Pipa, foi efectuada a distribuição pelo que eles chamam de “Bangalos” (Para mim, um “bangalo” é uma habitação construída de madeira, isolada das restantes por alguns metros. Para eles são apartamentos à volta de uma piscina). Como não poderia deixar de ser a emoção era muita, e vai daí decidi fazer um belo e revigorante cocó para celebrar o início da viagem de finalistas. Após ter consumado o acto e puxado o autoclismo, a minha terrível sina voltou a perseguir-me, o meu dom, como descrito a uns meses atrás neste mesmo blog, voltava a fazer das suas…a sanita….estava entupida…suado do esforço exigido pelas contracções expulsivas dos dejectos, novas lágrimas de suor se formaram, desta feita devido ao nervoso miudinho que me começava a atormentar, a água subia cada vez mais, uma água suja, com laivos de excrementos a boiar, como que dizendo….”vamos foder esta merda toda!!!” sendo o Brasil um local bastante apegado à religião, dei por mim a rezar e fechei os olhos, esperando um milagre…a água continuava a subir, conseguia ouvi-la na minha cabeça, a ameaçar-me…”olha que tou quase a escorrer por aqui abaixo e ir pó chão” “agora é que vai ser bonito”. De súbito, e ainda com os olhos fechados a rezar a yemanja, o silêncio…a maresia, seguido de um cheiro a merda algo agressivo instalaram-se.
A água atingiu o rebordo e dali não saiu, estava (quase) salvo, havia apenas que arranjar maneira daquela água acastanhada desaparecer. Depois de estudar o caso com cabides lá de casa enrolados em toalhas e chegar à conclusão que não seria a acção mais correcta a tomar, contactei a recepção e logo me aparece um rapazito com um desentupidor achaparrado a um pau com, no mínimo, um metro de longevidade. Ao que parece, outros como eu, abençoados pelo dom, haviam visitado aquele local, estando agora este resort preparado para nos receber. Pouco tempo depois o rapaz passou por mim dizendo que “estava tudo bem agora”, reparei que o desentupidor estava limpo, sem resquícios de dejectos…e perguntei enquanto coçava o testículo esquerdo….poderá a toalha de corpo que usei pouco depois para tomar banho ter estado envolvida neste processo de limpeza do desentupidor?
Pensei que as manchas castanhas eram moda lá na zona…e, agora que penso nisso, havia muitas moscas de roda de mim naquela noite….
Continuando, os buggys (peçam sempre com emoção), aconselho, derrapar na areia, subindo e descendo dunas, sempre com algum receio que o animal se descontrole e se vire ali no meio daquilo é porreiro. Por vezes faz lembrar aqueles dias ventosos na praia, em que levamos uma sova de areia, por isso aqui fica um conselho, não deixem o vosso bugueiro andar atrás de outros, dói muito para as pessoas que estão na parte de trás e não têm vidro a protegê-las.
Visitámos a Baía da Coca-Cola, e, ao chegar lá, vieram-me à ideia algumas imagens que mostram na TVI (por isso é real!) de charcos e barragens espalhadas por esse Portugal, com uma cor esquisita e impróprias para banhos…mas como não estávamos em Portugal e aquilo até parecia giro, vá de banhar-nos, tirar fotos e até provar a malfadada água (sim, eu provei….sabia bem…). Agora vejo as fotos e assusto-me….
De resto correu tudo bem, obrigado 6º CLE, para o ano é suposto haver mais, espero que na altura todos estejam disponíveis para fazermos a festa novamente.

No que diz respeito à presença feminina naquela zona só uma coisa a dizer…onde??? É que nada, só “caboucos”, partes de trás de acidentes de viação, coisas horríveis de todos os ângulos possíveis e imagináveis. Confesso que estava à espera de ver uma bundinha bem feitinha, virando-se a bela moçoila para mim e bastando-lhe dizer uma simples palavra para me casa com ela logo ali…”oi?”
Para finalizar a parte destinado ao Brasil, tive contacto com a mala com bússola incorporada e fiquei confuso. Será que serve para quando a mala se perder saber o caminho para casa? Ou para o improvável infortúnio de se ficar perdido no meio de uma floresta, com uma mala de 20 KG com rodinhas (!) e querer saber para que lado fica norte?


ALEMANHA

Começámos o primeiro dia de jogos da melhor maneira com duas vitórias seguidas. O pior veio depois. Alemães, Suecos, Austríacos e nós, sendo que a estatura média dos Países descritos é algo superior à nossa, e que os senhores árbitros não viam, por diversas vezes, que os jogadores, “sem querer” jogavam apoiando os pés no chão, perder tornou-se fácil. Mas, mesmo assim, lá marquei um golo e fiquei mais contente que um macaco que pratica a masturbação em frente dos visitantes do zoo.
Resultado final: 4º em 5…não foi mau….podia ter sido pior…
Oktoberfest, para quem não bebe, é pior que limpar o cú antes de cagar, mas, mesmo assim, muito divertido. Enquanto os meus companheiros de equipa bebiam canecões de litro de pura cerveja bavariana, eu ia pedindo a minha Coca-Cola de vez a vez e rindo-me à conta das figuras que se faziam por lá.
De mala às costas, apanhámos o comboio até Salzburgo, Áustria para visitar a cidade de Mozart, chegados ao destino, impunha-se a necessidade básica da alimentação. O que estava mais perto? Burger King….ok, não é nenhum Mac mas serve, pensei eu, inocentemente…essa parte do dia está ligeiramente recalcada já, tal não foi o horror, mas lembro-me de comer um Chiken a saber a peixe, talvez seja especialidade da zona…
Para pernoitar escolhemos um Hostel, camarata para 10, em que o quarto nunca fechava. Existiam cacifos no quarto e era aí que guardávamos os nossos pertences.
Depois de ver o filme com o mesmo nome, aguardei ansiosamente que, ao entrar no quarto a nós destinado, lá estivessem umas Svetlanas e umas Natalias ainda a vestirem-se, informando-nos que iriam para a Sauna…mas enfim, encontrámos um agradável e intenso cheiro a mofo revestido de uma essência de chulé, e não foi nada mau.

PRESENT TIME

Estagiar em centro de saúde, só os domicílios me motivam.
Envolto numa carapaça outra vez, aguardo que as coisas melhorem.
Foi muito grande o texto?
Ui.
Props se leram até ao fim!
BJufas e abraços.