Depois de consumir meio litro de gelado Haagen Dazs à colherada (de sopa) de seguida, pergunto, quem será esta adolescente depressiva com tendências para cortar os pulsos que habita no meu corpo e chora compulsivamente pelo simples facto de alguém lhe levantar a voz? A culpa é dela, desgraçada!
A vida é estranha, e este é um blog sobre ela. Sobre tudo e sobre nada. Sobre nada e sobre tudo. Puta de vida.
terça-feira, agosto 18, 2009
Uvas sem grainhas...
Não é novidade para muitos e confesso que eu próprio já tinha ouvido algo sobre o assunto, mas eis que me vi confrontado com este portento da ciência vinícola numa superfície comercial da terrinha:
Uvas sem grainha.
Exaltado e elevando o tom de voz, já com um derrame ocular de esforço, realizei a pergunta "Uvas sem grainha????"a uma senhora que por ali passava, acabada de sair da zona dos enchidos. Depois de ser acompanhado pelos seguranças à entrada (ou saída) do dito supermercado, iniciei uma exaustiva introspecção filosófico-social sobre a existência deste produto tão requisitado por todas aquelas pessoas que por várias vezes durante sua triste, triste existência proferiram a frase: "Ai que horror, não como isso porque as grainhas me metem nojo...". Muitas destas pessoas engolem sémen numa média de 3,65 vezes por semana. A não ser que o benfica perca..
Consultando alguns sites da especialidade, fiquei informado que a "uva sem grainha é o futuro da uva de mesa", tendo inclusive várias herdades desenvolvido "embalagens de 150 gramas de uvas sem grainha, lavadas, desinfectadas e prontas a consumir em qualquer local".
O que me faz uma certa confusão, e que nenhum viticultor explica ou descortina um pouco, é o processo de elaboração desta uva sem grainha. Ora bem, a grainha (ou semente), após fertilizada, contém um embrião que dará origem à fruta em questão...é pertinente formular a questão: como são fabricadas estas uvas? Partindo do princípio que sem a grainha, não poderá existir uva, o pensamento lógico e raramente erróneo pelo qual José orienta sua jornada pela vida leva-o a concluir que para cada uva, existirá um moldavo ou boliviano responsável por, com uma pinça muito especial, retirar individualmente a grainha da respectiva uva.
Pessoalmente, a grainha não me faz impressão, até porque tudo o que for embrião é por mim considerado gourmet...é sim, bastante triste, a existência deste facilitador de relaxamento. A grainha faz impressão? Tira-se a grainha. Num futuro próximo, a um recém-nascido que chore em demasia, retiram-se as cordas vocais, porque "irrita" mesmo uma pessoa e ele tão pequeno não precisa delas ainda.
Bom bom seria retirar a "grainha" a muitos adultos que por aí andam...melhorar um pouco o poço genético da geração vindoura só seria saudável...
Uvas sem grainha.
Exaltado e elevando o tom de voz, já com um derrame ocular de esforço, realizei a pergunta "Uvas sem grainha????"a uma senhora que por ali passava, acabada de sair da zona dos enchidos. Depois de ser acompanhado pelos seguranças à entrada (ou saída) do dito supermercado, iniciei uma exaustiva introspecção filosófico-social sobre a existência deste produto tão requisitado por todas aquelas pessoas que por várias vezes durante sua triste, triste existência proferiram a frase: "Ai que horror, não como isso porque as grainhas me metem nojo...". Muitas destas pessoas engolem sémen numa média de 3,65 vezes por semana. A não ser que o benfica perca..
Consultando alguns sites da especialidade, fiquei informado que a "uva sem grainha é o futuro da uva de mesa", tendo inclusive várias herdades desenvolvido "embalagens de 150 gramas de uvas sem grainha, lavadas, desinfectadas e prontas a consumir em qualquer local".
O que me faz uma certa confusão, e que nenhum viticultor explica ou descortina um pouco, é o processo de elaboração desta uva sem grainha. Ora bem, a grainha (ou semente), após fertilizada, contém um embrião que dará origem à fruta em questão...é pertinente formular a questão: como são fabricadas estas uvas? Partindo do princípio que sem a grainha, não poderá existir uva, o pensamento lógico e raramente erróneo pelo qual José orienta sua jornada pela vida leva-o a concluir que para cada uva, existirá um moldavo ou boliviano responsável por, com uma pinça muito especial, retirar individualmente a grainha da respectiva uva.
Pessoalmente, a grainha não me faz impressão, até porque tudo o que for embrião é por mim considerado gourmet...é sim, bastante triste, a existência deste facilitador de relaxamento. A grainha faz impressão? Tira-se a grainha. Num futuro próximo, a um recém-nascido que chore em demasia, retiram-se as cordas vocais, porque "irrita" mesmo uma pessoa e ele tão pequeno não precisa delas ainda.
Bom bom seria retirar a "grainha" a muitos adultos que por aí andam...melhorar um pouco o poço genético da geração vindoura só seria saudável...
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