Barack Hussein Obama II, nascido em Honolulu a 4 de Agosto de 1961, fez finalmente a tomada de posse como o primeiro afro-americano a chegar ao cargo de Presidente dos Estados Unidos da América, país berço do Ku Klux Klan (KKK), conhecido pela sua ideologia de supremacia branca e perseguição/tortura/morte à raça negra (chegando a ter 6.000.000 de membros (!!!) nos mil novecentos e vintes a quarentas)...eis chegada a mudança. Em pouco mais de 60 anos, um afro-americano assume o cargo de homem mais poderoso do País (Mundo? e o Ronaldo??) e o Povo Americano, branco e preto, saiu à rua para festejar. E precisam de festejar, mesmo que seja momentaneamente.
O peso sobre este homem é astronómico. Todos esperam milagres. Os que votaram e os que se opuseram. Aguardam a esperada solução, e por isso comemoram, comemoram um futuro mais risonho, melhores condições de vida, melhores salários, um serviço de saúde global e gratuito, o fim das guerras sem sentido que roubam os filhos à terra, comemoram o facto dos Estados Unidos da América deixarem de ser vistos como o País labrego e mentecapto que admite que George Bush assuma dois mandatos consecutivos.
Cerca de 4 milhões de pessoas deslocaram-se propositadamente ao local do pódio, chegando algumas a ficar a 2 km do local, isto tudo com temperaturas negativas a adocicar a festa..só para estar lá, para viver aquela esperança renascida de que tudo vai correr melhor, que o salvador chegou. Mas felizmente o salvador não é parolo. Barack Obama coloca a responsabilidade da mudança, da saída do buraco, até agora sem fundo, no próprio povo Americano, reforçando o ênfase dado à expressão que o acompanhou durante toda a campanha: "Yes we can".
No país do fast food, do exponencial sedentarismo e da consequente gigantesca percentagem de obesidade (dados giros que se encontram na net: Em 2007, havia apenas um estado (Colorado) em que a prevalência de obesos era inferior a 20%. Trinta estados tinham uma prevalência superior a 25%. Três destes estados (Alabama, Mississippi e Tennessee) tinham uma prevalência de obesos igual ou maior a 30%!), terá Obama "tomates" para aguentar o barco?
Passada a euforia inicial, passada a ressaca da festa, irá o povo Americano verdadeiramente arregaçar as mangas e lançar as mãos ao trabalho? E se sim, será durador?
Estamos cá para ver, enquanto isso Socrates distribui mais uns Magalhães...
O peso sobre este homem é astronómico. Todos esperam milagres. Os que votaram e os que se opuseram. Aguardam a esperada solução, e por isso comemoram, comemoram um futuro mais risonho, melhores condições de vida, melhores salários, um serviço de saúde global e gratuito, o fim das guerras sem sentido que roubam os filhos à terra, comemoram o facto dos Estados Unidos da América deixarem de ser vistos como o País labrego e mentecapto que admite que George Bush assuma dois mandatos consecutivos.
Cerca de 4 milhões de pessoas deslocaram-se propositadamente ao local do pódio, chegando algumas a ficar a 2 km do local, isto tudo com temperaturas negativas a adocicar a festa..só para estar lá, para viver aquela esperança renascida de que tudo vai correr melhor, que o salvador chegou. Mas felizmente o salvador não é parolo. Barack Obama coloca a responsabilidade da mudança, da saída do buraco, até agora sem fundo, no próprio povo Americano, reforçando o ênfase dado à expressão que o acompanhou durante toda a campanha: "Yes we can".
No país do fast food, do exponencial sedentarismo e da consequente gigantesca percentagem de obesidade (dados giros que se encontram na net: Em 2007, havia apenas um estado (Colorado) em que a prevalência de obesos era inferior a 20%. Trinta estados tinham uma prevalência superior a 25%. Três destes estados (Alabama, Mississippi e Tennessee) tinham uma prevalência de obesos igual ou maior a 30%!), terá Obama "tomates" para aguentar o barco?
Passada a euforia inicial, passada a ressaca da festa, irá o povo Americano verdadeiramente arregaçar as mangas e lançar as mãos ao trabalho? E se sim, será durador?
Estamos cá para ver, enquanto isso Socrates distribui mais uns Magalhães...
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