quinta-feira, abril 20, 2006

Piada?

Iniciou-se o fim...do curso.
Começa assim uma das últimas etapas antes de segurar o canudinho que garante o meu futuro, pelo menos por agora.
Para os interessados, podem-me visitar no centro de saúde do Redondo, até ao dia 30 de Junho (supostamente seria até ao dia 7 de julho mas como podemos tirar uma semana para o trabalho de investigação, começo as "férias" um pouco mais cedo, posteriormente explicarei o porquê das aspas na palavra férias). Por lá irá centrar-se nos domicílios, na base dos cuidados paliativos (cujo objectivo principal é garantir a melhor qualidade de vida, tanto para os doentes como para os respectivos familiares). Até agora posso dizer que tanto a equipa de enfermagem como a equipa médica são 5* e o ambiente é propício para o desenvolvimento de capacidades tecnicas e relacionais.
Ao fazer um penso ocorreu-me uma piada muito sui-generis...e aqui fica esta pérola da comédia nacional:

"Hoje vi um pé todo negro"
"Necrosado?
"Não, Africano"...(pausa longa)


PS: quem por aqui já passou sabe facilmente que padeço de uma doença nada rara e algo irritante para algumas pessoas, e essa doença vem com o nome de homofobia.
Pois bem, o que me preocupa é a razão pela qual um individuo com apenas um amigo (cuja foto é um tronco nú, cheio de músculo e oleado), lendo a sua orientação sexual "Gay" me adiciona a mim...será que as minhas fotos são provocadoras e apelativas ao sexo masculino? Isto tendo em conta que a minha foto inicial é nada mais nada menos que sangue a escorrer-me pelo nariz para a boca, onde esboço um alegre e vermelho sorriso. Pergunto-me como é que o rapaz veio dar comigo, tendo apenas um amigo na sua lista. Enfim, aceitei, vamos ver se tenho novidades do meu novo amigo Carlos, de 24 anos, do Porto.

domingo, abril 09, 2006

Faz um mês...

que decidiste pôr o fim...
que a vida ficou completamente diferente...
que choro, como nunca chorei...
que 90% da minha atenção é no vazio...
que penso que é um pesadelo, ou um filme mau e espero que alguém diga corta...
que conduzo pior...
que a palavra feliz, família, mãe, suicídio, morte me incomodam...
que não dou a atenção necessária a quem merece e me dá muito (desculpa)...
que muito pouco faz sentido...
que fiquei sem conseguir confiar nas pessoas, por muito próximas que estejam...
que sou falso para os meus amigos porque "aparentemente" estou bem e a reagir bem...
que guardo raiva pelo que fizeste...
que não consigo perceber as razões, nem agora nem nunca...
que tenho medo de estar em casa sozinho...
que tudo me faz confusão...
que me tornei uma pessoa triste...
que o antigo eu foi guardado numa caixa...
que tenho saudades...
que me arrependo de não te ter dado os beijos de bom dia de propósito para te irritar...
que sinto a tua falta...
que me sinto muito sozinho apesar da companhia sempre presente...
que não vejo perspectivas para nós, os que ficaram...
que não te perdoo pelo que fizeste, nem agora, nem nunca...
que mudei...

Descansa em paz, aqui por estes lados garanto-te que ninguém o faz...AMCNVS...porquê?

sábado, abril 01, 2006

Sendo um gajo porreiro..

..fico contente por ver certos individuos por quem sempre nutri um especial vómito subirem na carreira...e passarem da blusa roxa para a camisa com gravata. Ainda falando do Macdonald´s, sempre que me desloco a esta empresa, em grupo, ou seja, mais que uma pessoa, é inevitavel, no fim da refeição, o tópico de discussão da praxe, a saber: "então não arrumas o tabuleiro?"
Óbvio que não! Porque motivo vou arrumar se não trabalho ali? Para deixar as mesas limpas para as outras pessoas se sentarem, rectificam os meus conhecidos. É da responsabilidade do macdonald´s contratar empregados, quer seja para fazer hamburguers, limpar o chão, coçar a micose do testiculo esquerdo do patrão ou, neste caso, levantar os tabuleiros das mesas.
Mais, em nenhum sitio do RESTAURANTE(!) há sinais de "por favor, levante o tabuleiro depois de acabar pois somos uma cambada de inuteis que nem isso sabemos fazer", lá se vai vendo um "não fumar", ou o clássico "empurre".
Concluo com um exemplo: No hospital ou centro de saúde, se estiver a fazer um penso, não são as pessoas que depois de eu efectuar o dito cujo vão arrumar o material, esse trabalho compete-me a mim, não só efectuar como também arrumar e deitar fora o inutilizavel.